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CONTRIBUÍMOS PARA O CUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS INTERNACIONAIS ASSUMIDOS POR SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE A NÍVEL REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL

ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM PARTICIPATIVA, PROCURAMOS UM AMBIENTE SUSTENTÁVEL PARA A PESCA E CONSERVAÇÃO, ENQUANTO ENFRENTAMOS OS DESAFIOS DA PERDA DE BIODIVERSIDADE MARINHA
 

Comunidades piscatórias. Pesca Artesanal. Pesca Responsável
Assembleia Geral de CoGestão das Pescas em São Tomé
Gestão Participativa: Workshop
Sensibilização e formação nas comunidades piscatórias, para pescadores e palaies

História & missão.

Com o objetivo geral de conservar e assegurar a biodiversidade marinha, a sustentabilidade das pescas e os meios de subsistência das famílias dependentes dos recursos marinhos em São Tomé e Príncipe, teve início em 2018 o projecto “Estabelecimento de uma rede de áreas marinhas protegidas em São Tomé e Príncipe através de uma abordagem de cogestão”, na sequência das necessidades identificadas nos projetos Omali Vida Nón (com intervenção na ilha do Príncipe) e Kike da Mungu (com intervenção na ilha de São Tomé).

O isolamento e o fraco desenvolvimento da pesca no arquipélago de São Tomé e Príncipe, praticada fundamentalmente por pescadores artesanais utilizando linha e anzol ou outras artes de pesca rudimentares, contribuíram para a relativa preservação dos recursos pesqueiros costeiros nessa parte do Golfo da Guiné. No entanto, essa ainda relativa abundância de peixe das águas das duas ilhas atrai cada vez mais os pescadores com maior capacidade de deslocação e captura, ameaçando a sustentabilidade dos recursos haliêuticos e provocando um aumento nos conflitos de acesso.

 

Fatores como os efeitos das mudanças climáticas e as ações humanas sobre a orla costeira contribuem também para essa degradação dos ecossistemas marinhos. 

A gestão sustentável desses recursos haliêuticos costeiros requer a implicação de todos os utilizadores do meio marinho nas tomadas de decisão relativa às regras de pesca nas diferentes componentes da zona costeira (rios, estuários, baías, recifes, ilhéus e alto mar) e dependerá de vários fatores, entre os quais, uma melhor regulamen-tação dos direitos de acesso que podem ser condicionados aos critérios de legitimidade e prioridade. O projeto assenta, também, no efetivo respeito das regras de pesca e na negociação com as partes interessadas de regras locais de pesca sustentável, que poderão contribuir para atenuar os conflitos intercomunitários e garantir a regeneração desses recursos naturais.  

Tendo como grupo alvo os pescadores e palaiês com interesse nos recursos haliêuticos de ambas ilhas (São Tomé e Príncipe), bem como as administrações relevantes nesta problemática, o projeto pretende atingir três grandes resultados, sendo: 

Omali Vida Non: Projeto para a Conservação da Biodiversidade Marinha. 2016-2019

"O mar é a nossa vida"

2016 - 2019

Kike da Mungu: Projeto para a sustentabilidade da pesca. Pesca responsável.

"Peixe para amanhã"

2017 - 2020

Rede AMPs logo

O projeto implementado por um consórcio de ONGs formado pela Fauna & Flora, Fundação Príncipe, Oikos, MARAPA (Mar Ambiente e Pesca Artesanal) e WildAid Marine, visa a criação das Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) em regime de cogestão.

Resultados

Resultados esperados.

Nova rede de AMPs cogeridas em torno de São Tomé e do Príncipe

Apoio comunitário e envolvimento na cogestão da rede de AMPs

Pescadores, palaiês e comunidades costeiras aumentarem e/ou diversificarem a sua fonte de rendimento

Precisamos de uma vigilância de todos, uma cogestão dos recursos marinhos entre pescadores/palaiês, governo e organizações.

Parceiros de Implementação

Parceiro de implementação: República Democrática de São Tomé e Príncipe
Parceiro de implementação:  Fauna&Flora
Parceiro de implementação: Oikos
Parceiro de implementação:  Fundação Príncipe
Parceiro de implementação: Marapa
Parceiro de implementação: WildAid Marine Program

Financiado por

Financiador: Blue Action Fund
Financiador: Camoes, I.P.
Financiador: Rainforest Trust
Financiador: Bohemian Foundation
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